Querido Outono

Os teus raios de sol aquecem a minha alma, mas a tua chuva miúda relembra-me que o ano está a chegar ao fim. Num piscar de olhos vê-se Natal, as lantejoulas no Ano Novo, o frio do Inverno e aquela alegria inevitável de quem sabe que as férias estão a chegar.

Querido Outono, és aquela época do ano difícil em que nunca sei o que hei-de vestir para não ter frio mas que acabo sempre por vestir roupa demais. És o tempo do vento que despenteia os cabelos e das folhas amarelas e vermelhas que cobrem o chão por onde piso. És o tempo do ser e não ser, o é e não é, o tempo dos arco-íris que pintam o céu e a terra das mais belas cores.

És o tempo da transição. A estação do início do fim. Onde as árvores se despem para depois, quando as folhas voltarem a crescer, ficarem mais vigorosas e bonitas. Dás início ao ciclo da vida, Querido Outono.

Obrigada pelas tuas belas cores e pelo ar da tua graça. Que esse vento sempre sopre e nos faça voar mais alto.

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