Tempo a Sós
Recentemente dei por mim a pensar no que é que gosto em mim, fisicamente e em termos de personalidade. Dei por mim a pensar se aproveito a minha própria companhia o suficiente para perceber quão maravilhosa sou. Não vejam isto como narcisismo, é apenas um facto: eu sou maravilhosa, com todos os meus defeitos. Todos somos maravilhosos, mesmo que sejamos chatos às vezes ou que tenhamos atitudes negativas sem pensar nas consequências. Por mais idiotas, que sejamos, não devíamos perder tempo a deitar-nos abaixo com pensamentos do género "Será que sou boa o suficiente?", ou algo mais assim "Será que toda a gente gosta de mim?".
Não preciso que todos gostem de mim. A primeira pessoa a ter que gostar de mim sou eu mesma e mais ninguém; não é o meu namorado que tem que me achar bonita, não é a minha mãe que tem que dizer se eu sou boa o suficiente, ninguém precisa se forçar a estar comigo se não gostarem de mim. Eu gosto de mim. Gosto do meu sorriso gigante, dos meus olhos azuis pequenos, gosto da minha personalidade complicada e que me põe muitas vezes em problemas, gosto do meu mundo ingénuo e que muitas vezes não se encaixa bem no mundo chato em que os adultos vivem. Não me acho criança; também não me acho uma adulta. Sou uma mistura, tanto positiva como negativa de ambas, muito mais feliz assim do que se fosse apenas uma. Sou diferente porque todos somos diferentes. Porque não existe "ser normal".
Amem-se a vocês mesmos. Sejam felizes com a vida que têm porque não sabem se existe outra. Não importa o que dizem ou o que o vosso cérebro vos manda pensar; cada um de nós sabe a verdade. Sabe que não existe amor mais forte do que o amor próprio.
E se ainda não conseguem pensar assim, olhem-se ao espelho. Estejam sozinhos de vez em quando, a desfrutar da vossa própria companhia.
Vocês são e sempre vão ser pessoas maravilhosas.
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